Entenda sobre a evolução no consumo do café no Brasil
É impossível lembrar do Brasil sem pensar no café e na forma como o produto se entrelaça em sua história. Do século 18 ao 21, o grão foi e é importante para o desenvolvimento econômico do país. Embora tenha conquistado o paladar dos consumidores desde sempre, a maneira de consumir a bebida, assim como o conhecimento sobre ela, evoluiu ao longo dos anos. Hoje, quem gosta de café encontra uma variedade de opções nas gôndolas, com diferentes estilos, origens e características. Antes de mais nada, como resultado de uma indústria nacional que se empenha em entregar cada vez mais qualidade. A seguir, entenda mais sobre a evolução no consumo do café no Brasil.
De antemão, a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) possui um papel fundamental nessa história. Afinal, ela foi responsável por promover a bebida no país. Que passou de um consumo per capita de 2,27 Kg/ano em 1985 para 5,12 kg/ano entre novembro de 2022 e outubro de 2023. Acima de tudo, a publicação é do portal Exame.
Consumo do café no Brasil
Um levantamento realizado pela ABIC, em parceria com o Instituto Axxus, detalha o comportamento do consumidor de café brasileiro. Confira:
- Enquanto 44% consomem a bebida de três a cinco vezes ao dia, 29% tomam seis vezes;
- Dos que bebem café, pois, 97% o fazem logo ao acordar. Já 88% durante o período da manhã e 78% após o almoço. Por outro lado, 61% consomem durante o período da tarde e 36% à noite.
Outros dados
- O trabalho é o local onde o café é mais consumido no país. Em segundo lugar, em casa, em terceiro, em cafeterias, lojas de conveniência, lanchonetes, restaurantes e ambulantes. Em quarto e último lugar, por fim, na casa de amigos e parentes;
- Quando o assunto é preparo, 58% fazem o café no coador de pano, bem como 45% tomam espresso (máquina). Outros 34% preferem no coador de papel e 26% na cafeteira elétrica com coador de papel. Ainda assim, 16% tomam a bebida de máquina de sachê ou cápsula, 7% em cafeteira italiana ou moka e 5% em cafeteira prensa francesa. Em síntese, os entrevistados escolheram até duas alternativas, por isso a soma supera 100%.
Critérios de escolha do consumidor
O levantamento mostra, sobretudo, quais são os critérios de escolha do consumidor no momento da compra.
Entre as marcas de sua preferência, 31% escolhem a de menor preço. Ao mesmo tempo em que 26% compram a marca de sua preferência, independentemente do preço. Há, ainda, os 21% que, entre as marcas preferidas, compram qualquer uma.
Em conclusão, a pesquisa revela que 7% dos consumidores compram a marca mais barata e apenas 3% não possuem critério de escolha.