setembro com seca e baixos volumes de chuva

Um mês de setembro com seca e baixos volumes de chuva foi registrado pelo Departamento de Geoprocessamento da Cooxupé. Além disso, apontaram temperaturas acima da média na região de cobertura da cooperativa, que engloba mais de 330 cidades no Sul de Minas, Matas de Minas e Cerrado Mineiro. E, ainda, a média mogiana do estado de São Paulo.

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Setembro com seca

As chuvas não retornaram em setembro e os valores registrados pelas estações meteorológicas da cooperativa mostraram-se baixos e irregulares nos municípios analisados.  Naquele mês, portanto, os registros de chuvas permaneceram inferiores às médias históricas.

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Guaxupé, no Sul de Minas Gerais, registrou o maior volume de chuva no mês (37,2 mm). Por outro lado, em Caconde, na média mogiana de São Paulo, o registro foi de apenas 0,6 mm de precipitação. No Cerrado Mineiro, pois, os volumes foram igualmente irregulares. Monte Carmelo e Rio Paranaíba registram os maiores volumes, 23,6 e 14,8 mm, respectivamente.

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Temperaturas

Ainda em setembro, as temperaturas permaneceram acima da média histórica em todos os municípios analisados. No geral, 2,3°C acima da média. No sul de Minas Gerais, por exemplo, Guaxupé registrou temperatura máxima de 37,2°C. Enquanto Cabo Verde 7,6 °C de temperatura mínima e 21,9 °C de temperatura média, sendo a menor temperatura média da área monitorada.

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Por outro lado, no Cerrado mineiro, Monte Carmelo registrou a maior temperatura (35,2°C) e a maior média de temperatura mensal (26,2 °C). Enquanto Patrocínio registrou 9,3°C de temperatura mínima. São José do Rio Pardo, na mogiana de São Paulo, registrou a maior temperatura na área monitorada pela Cooxupé (37,5 °C) e Caconde registrou 10,1°C de temperatura mínima.

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Nesse sentido, observa-se que as temperaturas médias aumentaram no 3º decêndio do mês. Todos os munícipios analisados registraram temperaturas máximas acima de 33°C e temperaturas mínimas abaixo de 16,3 °C.

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Dessa forma, ocorreu alta amplitude térmica, que equivale às grandes diferenças entre as temperaturas máximas e mínimas.  Esse fator pode alterar o metabolismo das plantas, causando elevado consumo de energia. Além de redução de carboidratos ou interferência no processo de divisão e diferenciação celular.

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Evapotranspiração

Além disso, foi mais um mês atípico, sem chuvas significativas e com registro de altas temperaturas. Portanto, alterando os processos fisiológicos das plantas, provocando aumento da taxa de evapotranspiração e causando estresse nas plantas.

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A evapotranspiração real permaneceu abaixo de 30,4 mm em todos municípios, chegando a 5,4 mm em Campestre. Antes de mais nada, equivale ao cálculo matemático que quantifica a quantidade de água que evapora pela transpiração e metabolismo das plantas. Isso em simulação às condições reais a partir da umidade no solo e também dos fatores meteorológicos.

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Ao analisar ETP x ETP, visualizamos que o fator de umidade no solo limitou os processos fisiológicos das plantas. Assim, demonstrando a importância de sistemas para irrigação.  Ou seja, tivemos potencial de realizar evapotranspiração acima de 86,9 mm em todos os munícipios analisados. Porém, pela falta de água no solo, em todos os municípios, as plantas foram submetidas a baixo metabolismo e alto estresses.

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Déficit hídrico

Em decorrência ao baixo volume de chuva e altas temperaturas, os municípios registraram déficit hídrico acima de 73 mm. Aliás, chegando a 98,8 mm em Coromandel, no Cerrado mineiro. Esse fato é um indicador da falta de água que as plantas foram submetidas.

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De antemão, o déficit hídrico se estendeu pelos três decêndios do mês de setembro, acumulando muito acima da média histórica para o mês. Cenário desfavorável, podendo comprometer o vingamento e pegamento das flores abertas. E, ainda, acelerar o processo de desfolha das lavouras.

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Armazenamento de água no solo

Apesar das poucas chuvas, muita atenção para o período de seca. Em suma, as chuvas reduziram a partir de abril e não retornaram até início de outubro de forma regular. Isto é, são praticamente 180 dias sem registro de chuvas significativas e que não foram capazes de aumentar o armazenamento de água no solo. 

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Essas condições meteorológicas registradas comprometeram o armazenamento de água no solo. Sobretudo, todos os munícipios registraram armazenamento de água no solo abaixo de 5,3 mm. Acionando, assim, o sinal de alerta para o período de extrema seca. Em síntese, a continuidade das condições climáticas desfavoráveis poderá acarretar em perdas consideráveis na safra 2025. E, ainda, atraso para retomada da fase vegetativa da safra 2026.

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Por fim, na página da Cooxupé estão disponíveis para consulta todos os dados coletados pelas estações meteorológicas da cooperativa.

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Distribuição do volume de chuva (mm) em setembro 2024

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Mapas de distribuição da temperatura (°C) média em setembro de 2024

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Distribuição do armazenamento de água no solo (mm) em setembro de 2024

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Distribuição do déficit hídrico (mm) em setembro de 2024

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